segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Audiência Pública em SP discute sobre Violência Obstétrica


O Brasil está acordando mesmo em busca de um parto mais humanizado!!!
 
Uma audiência pública no Ministério Público de São Paulo vai discutir a violência obstétrica nas maternidades públicas e privadas do Brasil no dia 17 de novembro.

No evento, que contará com a participação de médicos, mães, Defensoria Pública e entidades de defesa das mulheres, como a Artemis. Na audiência serão discutidos os direitos da mulher na gestação, parto e no pós-parto e também como a paciente pode se proteger da violência obstétrica – que inclui desde ofensas verbais até a realização de procedimentos sem o consentimento da paciente.

De acordo com a pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, divulgada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto.

Durante o evento haverá depoimento de mulheres que sofreram violência obstétrica, entre elas, Adelir Carmen Lemos de Góes. Conforme revelado pela Folha, em abril deste ano a gestante foi submetida a uma cesárea contra a sua vontade após médicos acionarem a Justiça para que ela fosse retirada à força de casa e levada a um hospital de Torres, no Rio Grande do Sul. O fato gerou uma série de protestos e vigílias em várias capitais brasileiras.
Assim como o Ministério Público, a Procuradoria da República também tem investigado a violência obstétrica. Após receber uma série de denúncias, o Ministério Público Federal instaurou, em março passado, um inquérito civil para apurar esses casos. No final de outubro, foi feita uma audiência pública para discutir a episiotomia (corte feito entre o ânus e a vagina no parto normal), que também pode ser configurada como violência obstétrica se for feita sem o consentimento da paciente.

Para a procuradora da República Luciana da Costa Pinto, a audiência pública foi significativa para mostrar que há um consenso de que a episiotomia não deve ser utilizada rotineiramente – ao contrário do que de fato vem acontecendo em muitos estabelecimentos de saúde, nos quais o procedimento é realizado em até 90% dos partos normais. Os casos de violência obstétrica podem ser denunciados no site do MPF.


Fonte blog folha Maternar

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Teoria da Extero-gestação


Mamães e gravidinhas, vocês já ouviram falar na teoria da extero-gestação?
De fato, também não conhecia antes e nem durante minha gravidez. Só tive a oportunidade de conhecer quando minha filha já não era mais tão recém-nascida, mas para minha surpresa eu usei com ela a teoria meio que inconscientemente (risos).
Acho que foi por conta do instinto materno que pesa bastante. O texto que segue foi retirado da fanpage Soluções para noites sem choro. É de grande valia compartilhar com vocês por aqui, uma vez que fornece informações que todas as mamães devem saber antes de dar á luz e, para quem já deu, eu também recomendo a leitura. 
Espero que gostem e façam bom proveito.
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Os bebês humanos estão entre os mais indefesos de todos os mamíferos. Por causa do maior tamanho do cérebro e do fato de que o tecido nervoso necessita de mais calorias para se manter que qualquer outro, grande parte do alimento ingerido é gasto em prover nutrição e calor para as células nervosas. Mais significante é o fato de que nossos bebês necessitam nascer mais cedo do que deveriam, com seus cérebros ainda não totalmente desenvolvidos. Se o bebê humano nascesse já com o sistema nervoso central amadurecido, sua cabeça não passaria pela pelve estreita da mãe no momento do parto. Ao contrário de outros mamíferos, como girafas e cavalos, o recém-nascido humano é incapaz de andar por um longo período após o nascimento, porque lhe falta o aparato neurológico maduro para tanto. O custo primal de ter um cérebro grande é que nossos filhotes nascem extremamente dependentes e em necessidade constante de cuidado.

O crescimento do nosso cérebro após o nascimento é mais rápido do que o de qualquer outro mamífero e segue neste ritmo por 12 meses.

A seleção natural demanda que pais humanos cuidem de seus filhos por um longo período e que os filhos dependam dos pais. Esta necessidade mútua traduz-se em um estado emocional chamado “apego”.
Em algumas culturas, como na tribo !Kung, bebês raramente choram por longos períodos e não há sequer uma palavra que signifique “cólica”. As mães carregam os bebês junto ao corpo, com um aparato semelhante a um “sling”, mesmo quando saem para a colheita. A relação mãe-bebê é considerada sacrossanta, eles permanecem juntos o tempo todo. O bebê tem livre acesso ao seio materno e vê o mundo do mesmo ponto de observação que sua mãe.

Nossa cultura ocidental não permite um estilo de vida idêntico ao de tribos primitivas, mas podemos tirar lições valiosas sobre como ajudar nossos bebês na adaptação à vida extra-uterina.

Nos primeiros 3 meses de vida, o bebê humano é tão imaturo que seria benéfico a ele voltar ao útero sempre que a vida aqui fora estivesse difícil.
É preciso compreender o que o bebê tinha à sua disposição antes do nascimento, para saber como reproduzir as condições intrauterinas. O bebê no útero fica apertadinho, na posição fetal, envolvido por uma parede uterina morninha, sendo balançado para frente e para trás a maior parte do tempo. Ele também estava ouvindo constantemente um barulho "shhhh shhhh", mais alto que o de um aspirador de pó (o coração e os intestinos da mãe).

A reprodução das condições do ambiente uterino leva a uma resposta neurológica profunda "o reflexo calmante". Quando aplicados corretamente, os sons e sensações do útero têm um efeito tão poderoso que podem relaxar um bebê no meio de uma crise de choro.




Os 5 métodos para acalmar um bebê até 3 meses de idade são extremamente eficazes SOMENTE quando executados corretamente. Sem a técnica correta e o vigor necessário, não adiantam em nada.

1. Pacotinho ou casulo (embrulhar o bebê apertadinho)

A pele é o maior órgão do corpo humano e o toque é o mais calmante dos cinco sentidos. Embrulhadinho, o bebê recebe um carinho suave. Bebês alimentados, mas nunca tocados, freqüentemente adoecem e morrem. Estar embrulhadinho não é tão bom quanto estar no colo da mãe, mas é um ótimo substituto para quando a mãe não está por perto.

Bebês podem ser embrulhados assim que nascem. Apertadinhos, de forma que não mexam os braços. Eles se sentem confortáveis, "de volta ao útero". Bebês mais agitados precisam mais de ser embrulhados, outros são tão calmos que não precisam.

Se o bebê tem dificuldade para pegar no sono, pode ser embrulhado apertadinho, não é seguro colocar um bebê para dormir com um cueiro solto. Não permita que o cueiro encoste no rosto do bebê. Se estiver encostando, o bebê vai virar o rosto procurando o peito, ao invés de relaxar.

Todos os bebês precisam de tempo para espreguiçar, tomar banho, ganhar uma massagem. 12-20 horas por dia embrulhadinho não é muito para um bebê que passava 24 horas por dia apertadinho no útero. Depois de 1 ou 2 meses, você pode reduzir o tempo, principalmente com bebês tranqüilos e calmos.

2. Posição de Lado

Quanto mais nervoso seu bebê estiver, pior ele fica quando colocado sobre as costas. Antes de nascer, seu bebê nunca ficou deitado de costas. Ele passava a maior parte do tempo na posição fetal: cabeça para baixo, coluna encolhida, joelhos contra a barriga. Até adultos, quando em perigo, inconscientemente escolhem esta posição.

Segurar o bebê de lado ou com a barriga tocando os braços do adulto ajuda a acalmá-lo (a cabeça fica na mão do adulto, o bumbum encostado na dobra do cotovelo do adulto, com braços e pernas livres, pendurados). Carregar o bebê num sling, com a coluna curvada, encolhidinho e virado de lado, tem o mesmo efeito. Atualmente especialistas são unânimes em dizer que bebês NÃO DEVEM SER POSTOS PARA DORMIR DE BRUÇOS, pelo risco de morte súbita.

O bebê não sente falta de ficar de cabeça para baixo, como no útero, porque na verdade o útero é cheio de fluido e o bebê flutua, como se não tivesse peso algum. Do lado de fora, sem poder flutuar, virado de cabeça para baixo, a pressão do sangue na cabeça é desconfortável.

3. Shhhh Shhhh - O som favorito do bebê

O som "shhh shhh" é parte de quem somos, tanto que até adultos acham o som das ondas do mar relaxante.

Para bebês novinhos, "shhh" é o som do silêncio. Ele estava acostumado a ouvir tal som 24 horas por dia, tão alto quanto um aspirador de pó. Imagine o choque de um bebê acostumado a tal som o tempo todo chegando a um mundo onde as pessoas cochicham e caminham na ponta dos pés, tentando fazer silêncio!

Coloque sua boca 10-20 cm de distância dos ouvidos do bebê e faça "shhh", "shhh". Aumente o volume do "shh" até ficar tão alto quanto o choro do bebê. Pode parecer rude tentar "calar" um bebê choroso fazendo "shh", mas para o bebê, é o som do que lhe é familiar.

Na primeira vez fazendo "shhh", seu bebê deve calar pós uns 2 minutos. Com a prática, você será capaz de acalmar o bebê em poucos segundos. É ótimo ensinar isso aos irmãos mais velhos, que adorarão poder ajudar e acalmar o bebê.

Para substituir o "shhh", pode-se ligar:
- secador de cabelos ou aspirador de pó
- som de ventilador ou exaustor
- som de água corrente
- um CD com som de ondas do mar
- um brinquedo que tenha sons de batimentos cardíacos
- rádio fora de estação ou babá eletrônica fora de sintonia
- secadora de roupas ligada com uma bola de tênis dentro
- máquina de lavar louças

O barulho do carro ligado também acalma a criança.

4. Balanço

"A vida era tão rica no útero. Rica em sons e barulhos. Mas a maior parte era movimento. Movimento contínuo. Quando a mãe senta, levanta, caminha e vira o corpo - movimento, movimento, movimento."
(Frederick Leboyer, Loving Hands)

Quando pensamos nos 5 sentidos - visão, audição, tato, paladar e olfato - geralmente esquecemos o sexto sentido. Não é intuição, mas a sensação de movimento no espaço.

Movimento rítmico ou balanço é uma forma poderosa de acalmar bebês (e adultos). Isso porque o balanço imita o movimento que o bebê sentia no útero materno e ativa as sensações de "movimento" dentro dos ouvidos, que por sua vez ativam o reflexo de acalmar.

Como balançar ?
1. Carregando o bebê num "sling" ou canguru;
2. Dançando (movimentos de cima para baixo);
3. Colocando o bebê num balanço;
4. Dando tapinhas rítmicos no bumbum ou nas costas;
5. Colocando o bebê na rede;
6. Balançando numa cadeira de balanço;
7. Passeando de carro;
8. Colocando o bebê em cadeirinhas vibratórias (próprias para isso);
9. Sentando com o bebê numa bola inflável de ginástica e balançando de cima para baixo com ele no colo;
10. Caminhando bem rapidamente com o bebê no colo.

Quando balançar o bebê, seus movimentos devem rápidos mas curtos. A cabeça do bebê não fica sacudindo freneticamente. A cabeça move no máximo 2-5 cm de um lado para o outro. A cabeça está sempre alinhada com o corpo e não há perigo de o corpo mover-se numa direção e cabeça abruptamente ir na direção oposta.

5. Sucção

No útero, o bebê está apertadinho, com as mãos sempre próximas ao rosto, sugando os dedos com freqüência. Quando nasce, não mais consegue levar as mãos à boca. A sucção não-nutritiva é outra forma de acalmar o bebê. A amamentação em livre demanda não é recomendada somente para garantir a nutrição do bebê e a produção de leite da mãe, mas também para suprir a necessidade de sucção não-nutritiva. Alguns especialistas orientam às mães a darem chupetas para isso, mas ainda que a chupeta seja oferecida ao bebê, não deve ser introduzida nas 6 primeiras semanas de vida, quando a amamentação ainda está sendo estabelecida. Há sempre o risco de haver confusão de bicos e o bebê sugar o seio incorretamente.

É importante lembrar que o bebê nunca chora à toa. O choro nos primeiros meses de vida é a única forma de comunicar que algo está errado. Ainda que ele esteja limpo e bem alimentado, muitas vezes chora por necessidade de aconchego e calor humano. Por isso, falar que bebê novinho (recém nascido até 3 meses ou mais) faz manha (no sentido de chorar para manipular "negativamente" os pais) não tem sentido. Bebês novinhos simplesmente não tem maturidade neurológica para tanto.

Bibliografia:

The Happiest Baby on The Block, Dr. Harvey Karp, Bantam Dell, 2002. New York.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Congresso Online de Estimulação e Desenvolvimento Infantil


Olá mamães, papais e gravidinhas!

Olha que dica boa, cursos são sempre bons, ainda mais quando são grátis ahaha acessa o site e garanta a sua inscrição!

Mamães e papais, este é um evento muito legal, é o Primeiro Congresso ONLINE de Estimulação e Desenvolvimento Infantil, gratuito e destinado para gestantes, mães e pais de bebês, de 0 a 3 anos.

Vagas limitadas.

Informações no IG @coedin
As inscrições podem ser feitas direto no site:www.coedin.com.br

Não percam!

domingo, 9 de novembro de 2014

Novembro Azul


Olá mamães e papais!
Esse post já está um pouco atrasado, mas o que vale mesmo é a intenção, já que apoiamos sim essa causa.
Estamos em novembro e o novembro é azul, pois tem o objetivo de massificar a questão do  câncer de próstata para a população masculina do nosso país que, infelizmente, ainda é visto com muito preconceito por esse grupo.
E, já que o outubro é rosa, é justo que os homens também tenham um mês voltado para a conscientização da sua saúde, bem estar e qualidade de vida, envolvendo o câncer de próstata.
Mamães, precisamos lembrar, incentivar e apoiar os papais! Esse é um mês dedicado a prevenção do câncer de próstata.
O diagnóstico precoce ajuda a preservar o futuro e prevenir-se significa também um ato de amor.
NÚMEROS:
1 a cada 6 homens terá a doença;
1 a cada 36 morrerá da doença;
60 mil novos casos estão previstos para 2014;
90% dos tumores são curáveis quando diagnosticados no início;
44% dos homens no Brasil nunca foram ao urologia;
Apenas 32% dos brasileiros dizem já ter feito o exame de próstata;
É o 2• tipo que mais mata homens no Brasil;
68% das pessoas entre 20 e 59 anos que morrem no Brasil são homens (Ministério da Saúde).


FIQUE FORA DESSAS ESTATÍSTICAS!

Basta praticar a prevenção!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Campanha de Vacinação contra Paralisia Infantil e Sarampo


Ministério da Saúde informa

Inicia amanhã, sábado 08/11 a Campanha de Vacinação contra Paralisia Infantil e Sarampo.

Contra a Paralisia Infantil, podem ser vacinadas crianças entre 6 meses e 5 anos de idade.

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.

Já contra o sarampo, a idade para imunização varia entre 1 e 5 anos incompletos.

O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção é por meio da vacina.

A campanha segue até o dia 28/11.


Não esqueça do cartão de vacinação ou a caderneta de saúde da criança.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Doular em Manaus agora é lei



#Repost from @artededoularecuidar Como fico feliz com essa maravilhosa notícia para as futuras mamães de Manaus ---Nossa e como vibramos ao ler essa notícia. Agora é Lei em nosso Amazonas a presença da Doula durante o trabalho de parto, parto e pós - parto imediato sempre que solicitado pela parturiente. Acabou essa história de deixar a gestante sozinha durante o trabalho de parto, com dores e sem apoio físico e psicológico como ocorre em nossas maternidades, principalmente particulares. E detalhe: Doula não é acompanhante, não substitui o pai ou acompanhante de escolha da mulher, Doula é uma profissional e por sinal a mais indicada para estar com a mulher neste momento! Agora somos amparadas por Lei!! Segue o anexo da lei:

Lei Nº 4072 DE 04/08/201 

Publicado no DOE em 4 ago 2014

Dispõe que maternidades, casas de parto e estabelecimentos hospitalares congêneres, da rede pública e privada do Estado do Amazonas devem permitir a presença de "doulas" durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, sempre que solicitado pela parturiente.
O Governador do Estado do Amazonas

Faço saber a todos os habitantes que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1º Maternidades, casas de parto e estabelecimentos hospitalares congêneres, da rede pública e privada do Estado do Amazonas devem permitir a presença de "doulas" durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, sempre que solicitadas pela parturiente.

§ 1º Para efeitos desta Lei e em conformidade com a qualificação da CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), código 3221-35, "doulas" são acompanhantes de parto escolhidas livremente pelas gestantes e parturientes, que "visam a prestar suporte contínuo à gestante no ciclo gravídico puerperal, favorecendo a evolução do parto e bem-estar da gestante", com certificação ocupacional em curso para essa finalidade.

§ 2º A presença das "doulas" não se confunde com a presença do acompanhante instituído pela Lei Federal nº 11.108/2005.

§ 3º Os serviços privados de assistência prestados pelas "doulas" durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, bem como despesas com paramentação, não acarretarão qualquer custo adicional à parturiente.

Art. 2º As "doutas", para o regular exercício da profissão, estão autorizadas a entrar nas maternidades, casas de parto e estabelecimentos hospitalares congêneres, da rede pública e privada do Estado do Amazonas, com seus respectivos instrumentos de trabalho, condizentes com as normas de segurança e ambiente hospitalar.

Parágrafo único. Entende-se como instrumentos de trabalho das "doutas":

I - bolas de fisioterapia;

II - massageadores;

III - bolsa de água quente;

IV - óleos para massagens;

V - banqueta auxiliar para parto;

VI - demais materiais considerados indispensáveis na assistência do período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

Art. 3º Fica vedada às "doulas" a realização de procedimentos médicos ou clínicos, como aferição de pressão, avaliação da progressão do trabalho de parto, monitoração de batimentos cardíacos fetais, administração de medicamentos, entre outros, mesmo que estejam legalmente aptas a fazê-los.

Art. 4º O não cumprimento da obrigatoriedade instituída no caput do artigo 1º sujeitará os infratores às seguintes penalidades:

I - advertência, na primeira ocorrência;

II - se estabelecimento privado, multa de R$ 500,00 (quinhentos reais), dobrada em cada reincidência, até o limite de R$ 2.000,00 (dois mil reais);

III - (VETADO).

Parágrafo único. Competirá ao órgão gestor da saúde da localidade em que estiver situado o estabelecimento a aplicação das penalidades de que trata este artigo, conforme estabelecer a legislação própria, a qual disporá, ainda, sobre a aplicação dos recursos dela decorrentes.

Art. 5º Os sindicatos, associações, órgãos de classe dos médicos, enfermeiros e entidades similares de serviços de saúde do Estado do Amazonas deverão adotar, de imediato, as providências necessárias ao cumprimento da presente Lei.

Art. 6º O Poder Executivo regulamentará esta Lei, no que couber, no prazo de 60 (sessenta) dias após sua publicação.

Art. 7º Esta Lei entrará em vigor 60 (sessenta) dias após a sua publicação.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus, 04 de agosto de 2014.

JOSÉ MELO DE OLIVEIRA

Governador do Estado

RAUL ARMONIA ZAIDAN

Secretário de Estado Chefe da Casa Civil

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Cesariana pode aumentar risco de problemas respiratórios do bebê


Mais uma vitória a favor do nascimento natural 
Matéria exibida dia 29 de outubro de 2014 no JH
Cesariana pode aumentar risco de problemas respiratórios do bebê
No Brasil, de cada cem bebês, 84 foram por cesariana. Nos hospitais particulares de São Paulo apenas um em cada três partos foi normal. A Agência Nacional de Saúde Suplementar, que regula os planos de saúde, quer mudar isso e está propondo que a mulher tenha mais informação sobre os dois tipos de parto.
O Ministério da Saúde está preocupado com o que chama de “epidemia das cesarianas”.

De janeiro a maio deste ano, 45.694 bebês nasceram em hospitais da rede pública em São Paulo. Foram 30.272 partos normais e 15.422 em cesarianas. Os números da rede particular são bem diferentes. Dos 38.567 bebês, foram 5.435 partos normais e 33.132 cesarianas.
“Não se pode demonizar o obstetra exclusivamente como sendo responsável por esse número de cesárea. As maternidades têm que estar mais preparadas para oferecer acomodações aconchegantes. É muito importante também que as mulheres que vão dar à luz, as parturientes estejam educadas e aceitem todo o processo pelo qual vão passar”, orienta o diretor da Sociedade de Ginecologia Obstetrícia de SP César Eduardo Fernandes. Segundo o médico, quando feita desnecessariamente, a cesárea pode aumentar muito o risco de problemas respiratórios do bebê.
O hospital Albert Einstein, um dos mais importantes de São Paulo, também está preocupado com o aumento das cesáreas. Em parceria com o Ministério da Saúde, o hospital começa um curso em 2015 para treinar médicos do SUS e da rede particular.
Os médicos vão aprender com a ajuda de um instrutor e uma atriz a fazer todos os processos de um parto normal. Na simulação, é usado um modelo de barriga e pélvis, que tem um bebê dentro. Ele só nasce se o médico fizer todo o procedimento correto.
Fonte G1