quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Cesariana pode aumentar risco de problemas respiratórios do bebê


Mais uma vitória a favor do nascimento natural 
Matéria exibida dia 29 de outubro de 2014 no JH
Cesariana pode aumentar risco de problemas respiratórios do bebê
No Brasil, de cada cem bebês, 84 foram por cesariana. Nos hospitais particulares de São Paulo apenas um em cada três partos foi normal. A Agência Nacional de Saúde Suplementar, que regula os planos de saúde, quer mudar isso e está propondo que a mulher tenha mais informação sobre os dois tipos de parto.
O Ministério da Saúde está preocupado com o que chama de “epidemia das cesarianas”.

De janeiro a maio deste ano, 45.694 bebês nasceram em hospitais da rede pública em São Paulo. Foram 30.272 partos normais e 15.422 em cesarianas. Os números da rede particular são bem diferentes. Dos 38.567 bebês, foram 5.435 partos normais e 33.132 cesarianas.
“Não se pode demonizar o obstetra exclusivamente como sendo responsável por esse número de cesárea. As maternidades têm que estar mais preparadas para oferecer acomodações aconchegantes. É muito importante também que as mulheres que vão dar à luz, as parturientes estejam educadas e aceitem todo o processo pelo qual vão passar”, orienta o diretor da Sociedade de Ginecologia Obstetrícia de SP César Eduardo Fernandes. Segundo o médico, quando feita desnecessariamente, a cesárea pode aumentar muito o risco de problemas respiratórios do bebê.
O hospital Albert Einstein, um dos mais importantes de São Paulo, também está preocupado com o aumento das cesáreas. Em parceria com o Ministério da Saúde, o hospital começa um curso em 2015 para treinar médicos do SUS e da rede particular.
Os médicos vão aprender com a ajuda de um instrutor e uma atriz a fazer todos os processos de um parto normal. Na simulação, é usado um modelo de barriga e pélvis, que tem um bebê dentro. Ele só nasce se o médico fizer todo o procedimento correto.
Fonte G1

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