segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Medos e Mitos no Parto Normal


Medos e Mitos no Parto Normal
 
Muito provavelmente não existe assunto mais envolto em medos, tabus e mitos do que o tema “parto”. Quem está ou já esteve grávida um dia sabe bem o que é ouvir da manicura, da vizinha ou de conhecidos próximos, histórias tenebrosas sobre bebês que morrem na barriga, dos bebês que ficam com paralisia cerebral por causa do parto, do líquido que seca, do cordão em volta do pescoço que sufoca o bebê e por aí vai.

A mensagem por detrás das linhas é o de que as mulheres de hoje são mesmo incapazes de parir seus filhos em segurança e que passar pelo parto normal é algo extremamente perigoso e antiquado. De fato, se fosse mesmo assim, nossos antepassados seriam todos paraplégicos, teriam cabeças tortas ou a espécie humana teria simplesmente se extinguido.

Pensando em proteger nossos ouvidos e nosso coração de tamanho “ataque” e fortalecer escolhas conscientes, vamos desvendar aqui alguns mitos que cercam o parto normal, tendo como norte as evidências científicas e algum conhecimento sobre fisiologia do parto.

Falta de dilatação – “Meu útero não dilatou e teve que ser cesárea.”

Tecnicamente falta de dilatação não existe. Existem tempos diferentes para cada mulher dilatar. É muito comum ver mulheres chegando cedo demais no hospital, ainda em pródromos ou em um falso trabalho de parto. Pode acontecer sim uma evolução difícil da dilatação, ou uma dilatação que estaciona em alguns cm e não vai para frente. Provavelmente alguma “interferência” do ponto de vista emocional ou até mesmo do ambiente externo (excesso de luzes e pessoas observando, ar condicionado forte, clima tenso) pode estar interferindo negativamente e caberia à assistência eliminar tais estímulos e ajudar a mulher a enfrentar seus medos e ir em frente.

Cordão umbilical enrolado – “O cordão estava em volta do pescoço do bebê, se fosse parto normal ele iria se enforcar e morreria.”

Pra começo de conversa mais de 30% dos bebes nascem com circular de cordão e nascem de parto normal muito bem, obrigado. O cordão umbilical é bem comprido e é preenchido de uma gelatina elástica e todo torcido, preparado justamente para não interromper o fluxo de sangue se for dobrado ou enrolado. O bebê recebe oxigênio através do sangue que passa pelo cordão umbilical e não respira pelos pulmões justificando que iria sufocar, enforcado no cordão. Pode acontecer alguns casos raros (bem raros mesmo) de haver um cordão umbilical curto demais, o que impediria a saída do bebê do útero se estivesse com circular. Isto seria detectado durante o trabalho de parto (pela escuta dos batimentos cardíacos do feto) e aí sim uma cesárea seria necessária e bem vinda.

Medo da dor - Muitas mulheres dizem que não conseguiriam passar por um parto normal por serem muito sensíveis à dor.

Na verdade não sabemos como é a dor do parto antes de passar por ela. Não sabemos como iremos reagir. A dor do parto é sábia, vem em ondas dando um intervalo de descanso entre uma onda e outra, nos permitindo recuperar as forças. A dor faz com que o organismo libere diversos hormônios fundamentais para este período, que irão interferir até mesmo na amamentação. Um destes hormônios é a endorfina, que é um analgésico natural. Nos sentimos como atletas no final de um grande jogo. Mesmo com dor, mesmo com contusões, seguimos adiante em busca da vitória e do grande prêmio que é ter o bebê nos braços no final da partida. O processo da dor permite que nos descubramos cada vez mais fortes e capazes. Quantas mulheres não se surpreendem com a força que têm depois de um parto! E esta força nos garante muita confiança para cuidar de um recém-nascido. Vale a pena tentar e conhecer de perto as diversas técnicas de alivio de dor e desconforto como o uso da água, posições, massagens e até mesmo a anestesia na fase final do parto.

Cesárea é um procedimento indolor – “Tenho muito medo da dor do parto, então já marquei a data da cesárea.”

Eis um grande mito. O corte da cesárea geralmente dói de forma contínua por algumas semanas ou até meses depois do parto. Bem quando precisamos estar inteiras para cuidar do bebê. Vale a pena lembrar que uma cesárea é uma cirurgia de grande porte, corta sete camadas de tecido, incluindo o músculo abdominal. No momento da cirurgia, estamos anestesiadas, mas geralmente sentindo todo o processo de abrir e mexer com o bebê e com o útero, sensação que pode ser bastante aflitiva para muitas mulheres.

Bacia estreita ou bebê grande demais.

A idéia aqui é que a cabeça do bebê seria maior do que a bacia da mãe e não poderia passar pelo canal de parto. Esta desproporção pode até acontecer, mas em alguns casos raros. O fato é que é tecnicamente impossível saber se o bebê não vai passar antes que o trabalho de parto tenha começado e a dilatação esteja completa. Ou seja, só é possível diagnosticar um caso real de desproporção entre cabeça do bebê e pelve da mãe, no final do trabalho de parto. E, mesmo que se encaminhe para a cesárea, mãe e bebê tiveram muitos ganhos, do ponto de vista hormonal e psíquico, por terem passado pelo trabalho de parto.

Parto demorado – A idéia aqui é que se um parto for muito demorado o bebê estaria correndo sério risco de vida.

Na verdade não existe um padrão de tempo pré-determinado para o parto acontecer. Cada mulher tem um tempo próprio para parir. Um parto pode demorar 1 hora como pode demorar 3 dias.

O que interessa é avaliar adequadamente se os sinais vitais do bebê e da mãe estão bem, o que se faz pela escuta dos batimentos fetais e da pressão e vitalidade da mãe. Enquanto estes sinais estiverem num padrão tranqüilizador, então o parto está no tempo certo.

Parto normal “estraga” a mulher – A idéia aqui é de que a passagem do bebê pela vagina alargaria o canal de parto, deixando a mulher “alargada” e interferindo negativamente no prazer sexual do casal.

Eis um grande mito. O canal por onde passa o bebê é como um diafragma , a vagina e o períneo (musculatura que envolve a entrada da vagina e ânus) são grandes e fortes músculos e sendo assim, tem a capacidade de relaxar e contrair, voltando ao tamanho normal ou muito próximo ao normal depois do parto. A vivência do parto e a percepção de que é possivel utilizar esta musculatura pode melhorar e muito a vivência sexual da mulher e de seu parceiro. A melhor forma de prevenção da frouxidão da vagina ou da bexiga é através de exercícios que podem ser feitos com o períneo. Evitar o parto normal ou submeter-se a episiotomia - corte cirúrgico feito na vulva e vagina para acelerar o parto – para evitar de ficar “ alargada” é um grande mito cultural hoje impregnado em nossa sociedade e que vem sendo lentamente revisto pela literatura científica.

Mais mitos e medos ainda povoam a idéia de parto na nossa cultura atual. Falar sobre todos daria certamente um extenso livro. Mas vale aqui lembrar que o gênero humano teve mais de 2 milhões de anos para aperfeiçoar a fisiologia da gestação e do parto. Se herdamos defeitos, herdamos também soluções adaptativas. Talvez jogar luz do conhecimento sobre mitos e medos culturais da nossa atualidade seja um caminho necessário para os dias atuais.

Eleonora de Moraes
Psicóloga, doula (acompanhante de parto) e educadora perinatal
Coordenadora do Despertar do Parto

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Audiência Pública em SP discute sobre Violência Obstétrica


O Brasil está acordando mesmo em busca de um parto mais humanizado!!!
 
Uma audiência pública no Ministério Público de São Paulo vai discutir a violência obstétrica nas maternidades públicas e privadas do Brasil no dia 17 de novembro.

No evento, que contará com a participação de médicos, mães, Defensoria Pública e entidades de defesa das mulheres, como a Artemis. Na audiência serão discutidos os direitos da mulher na gestação, parto e no pós-parto e também como a paciente pode se proteger da violência obstétrica – que inclui desde ofensas verbais até a realização de procedimentos sem o consentimento da paciente.

De acordo com a pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, divulgada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto.

Durante o evento haverá depoimento de mulheres que sofreram violência obstétrica, entre elas, Adelir Carmen Lemos de Góes. Conforme revelado pela Folha, em abril deste ano a gestante foi submetida a uma cesárea contra a sua vontade após médicos acionarem a Justiça para que ela fosse retirada à força de casa e levada a um hospital de Torres, no Rio Grande do Sul. O fato gerou uma série de protestos e vigílias em várias capitais brasileiras.
Assim como o Ministério Público, a Procuradoria da República também tem investigado a violência obstétrica. Após receber uma série de denúncias, o Ministério Público Federal instaurou, em março passado, um inquérito civil para apurar esses casos. No final de outubro, foi feita uma audiência pública para discutir a episiotomia (corte feito entre o ânus e a vagina no parto normal), que também pode ser configurada como violência obstétrica se for feita sem o consentimento da paciente.

Para a procuradora da República Luciana da Costa Pinto, a audiência pública foi significativa para mostrar que há um consenso de que a episiotomia não deve ser utilizada rotineiramente – ao contrário do que de fato vem acontecendo em muitos estabelecimentos de saúde, nos quais o procedimento é realizado em até 90% dos partos normais. Os casos de violência obstétrica podem ser denunciados no site do MPF.


Fonte blog folha Maternar

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Teoria da Extero-gestação


Mamães e gravidinhas, vocês já ouviram falar na teoria da extero-gestação?
De fato, também não conhecia antes e nem durante minha gravidez. Só tive a oportunidade de conhecer quando minha filha já não era mais tão recém-nascida, mas para minha surpresa eu usei com ela a teoria meio que inconscientemente (risos).
Acho que foi por conta do instinto materno que pesa bastante. O texto que segue foi retirado da fanpage Soluções para noites sem choro. É de grande valia compartilhar com vocês por aqui, uma vez que fornece informações que todas as mamães devem saber antes de dar á luz e, para quem já deu, eu também recomendo a leitura. 
Espero que gostem e façam bom proveito.
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Os bebês humanos estão entre os mais indefesos de todos os mamíferos. Por causa do maior tamanho do cérebro e do fato de que o tecido nervoso necessita de mais calorias para se manter que qualquer outro, grande parte do alimento ingerido é gasto em prover nutrição e calor para as células nervosas. Mais significante é o fato de que nossos bebês necessitam nascer mais cedo do que deveriam, com seus cérebros ainda não totalmente desenvolvidos. Se o bebê humano nascesse já com o sistema nervoso central amadurecido, sua cabeça não passaria pela pelve estreita da mãe no momento do parto. Ao contrário de outros mamíferos, como girafas e cavalos, o recém-nascido humano é incapaz de andar por um longo período após o nascimento, porque lhe falta o aparato neurológico maduro para tanto. O custo primal de ter um cérebro grande é que nossos filhotes nascem extremamente dependentes e em necessidade constante de cuidado.

O crescimento do nosso cérebro após o nascimento é mais rápido do que o de qualquer outro mamífero e segue neste ritmo por 12 meses.

A seleção natural demanda que pais humanos cuidem de seus filhos por um longo período e que os filhos dependam dos pais. Esta necessidade mútua traduz-se em um estado emocional chamado “apego”.
Em algumas culturas, como na tribo !Kung, bebês raramente choram por longos períodos e não há sequer uma palavra que signifique “cólica”. As mães carregam os bebês junto ao corpo, com um aparato semelhante a um “sling”, mesmo quando saem para a colheita. A relação mãe-bebê é considerada sacrossanta, eles permanecem juntos o tempo todo. O bebê tem livre acesso ao seio materno e vê o mundo do mesmo ponto de observação que sua mãe.

Nossa cultura ocidental não permite um estilo de vida idêntico ao de tribos primitivas, mas podemos tirar lições valiosas sobre como ajudar nossos bebês na adaptação à vida extra-uterina.

Nos primeiros 3 meses de vida, o bebê humano é tão imaturo que seria benéfico a ele voltar ao útero sempre que a vida aqui fora estivesse difícil.
É preciso compreender o que o bebê tinha à sua disposição antes do nascimento, para saber como reproduzir as condições intrauterinas. O bebê no útero fica apertadinho, na posição fetal, envolvido por uma parede uterina morninha, sendo balançado para frente e para trás a maior parte do tempo. Ele também estava ouvindo constantemente um barulho "shhhh shhhh", mais alto que o de um aspirador de pó (o coração e os intestinos da mãe).

A reprodução das condições do ambiente uterino leva a uma resposta neurológica profunda "o reflexo calmante". Quando aplicados corretamente, os sons e sensações do útero têm um efeito tão poderoso que podem relaxar um bebê no meio de uma crise de choro.




Os 5 métodos para acalmar um bebê até 3 meses de idade são extremamente eficazes SOMENTE quando executados corretamente. Sem a técnica correta e o vigor necessário, não adiantam em nada.

1. Pacotinho ou casulo (embrulhar o bebê apertadinho)

A pele é o maior órgão do corpo humano e o toque é o mais calmante dos cinco sentidos. Embrulhadinho, o bebê recebe um carinho suave. Bebês alimentados, mas nunca tocados, freqüentemente adoecem e morrem. Estar embrulhadinho não é tão bom quanto estar no colo da mãe, mas é um ótimo substituto para quando a mãe não está por perto.

Bebês podem ser embrulhados assim que nascem. Apertadinhos, de forma que não mexam os braços. Eles se sentem confortáveis, "de volta ao útero". Bebês mais agitados precisam mais de ser embrulhados, outros são tão calmos que não precisam.

Se o bebê tem dificuldade para pegar no sono, pode ser embrulhado apertadinho, não é seguro colocar um bebê para dormir com um cueiro solto. Não permita que o cueiro encoste no rosto do bebê. Se estiver encostando, o bebê vai virar o rosto procurando o peito, ao invés de relaxar.

Todos os bebês precisam de tempo para espreguiçar, tomar banho, ganhar uma massagem. 12-20 horas por dia embrulhadinho não é muito para um bebê que passava 24 horas por dia apertadinho no útero. Depois de 1 ou 2 meses, você pode reduzir o tempo, principalmente com bebês tranqüilos e calmos.

2. Posição de Lado

Quanto mais nervoso seu bebê estiver, pior ele fica quando colocado sobre as costas. Antes de nascer, seu bebê nunca ficou deitado de costas. Ele passava a maior parte do tempo na posição fetal: cabeça para baixo, coluna encolhida, joelhos contra a barriga. Até adultos, quando em perigo, inconscientemente escolhem esta posição.

Segurar o bebê de lado ou com a barriga tocando os braços do adulto ajuda a acalmá-lo (a cabeça fica na mão do adulto, o bumbum encostado na dobra do cotovelo do adulto, com braços e pernas livres, pendurados). Carregar o bebê num sling, com a coluna curvada, encolhidinho e virado de lado, tem o mesmo efeito. Atualmente especialistas são unânimes em dizer que bebês NÃO DEVEM SER POSTOS PARA DORMIR DE BRUÇOS, pelo risco de morte súbita.

O bebê não sente falta de ficar de cabeça para baixo, como no útero, porque na verdade o útero é cheio de fluido e o bebê flutua, como se não tivesse peso algum. Do lado de fora, sem poder flutuar, virado de cabeça para baixo, a pressão do sangue na cabeça é desconfortável.

3. Shhhh Shhhh - O som favorito do bebê

O som "shhh shhh" é parte de quem somos, tanto que até adultos acham o som das ondas do mar relaxante.

Para bebês novinhos, "shhh" é o som do silêncio. Ele estava acostumado a ouvir tal som 24 horas por dia, tão alto quanto um aspirador de pó. Imagine o choque de um bebê acostumado a tal som o tempo todo chegando a um mundo onde as pessoas cochicham e caminham na ponta dos pés, tentando fazer silêncio!

Coloque sua boca 10-20 cm de distância dos ouvidos do bebê e faça "shhh", "shhh". Aumente o volume do "shh" até ficar tão alto quanto o choro do bebê. Pode parecer rude tentar "calar" um bebê choroso fazendo "shh", mas para o bebê, é o som do que lhe é familiar.

Na primeira vez fazendo "shhh", seu bebê deve calar pós uns 2 minutos. Com a prática, você será capaz de acalmar o bebê em poucos segundos. É ótimo ensinar isso aos irmãos mais velhos, que adorarão poder ajudar e acalmar o bebê.

Para substituir o "shhh", pode-se ligar:
- secador de cabelos ou aspirador de pó
- som de ventilador ou exaustor
- som de água corrente
- um CD com som de ondas do mar
- um brinquedo que tenha sons de batimentos cardíacos
- rádio fora de estação ou babá eletrônica fora de sintonia
- secadora de roupas ligada com uma bola de tênis dentro
- máquina de lavar louças

O barulho do carro ligado também acalma a criança.

4. Balanço

"A vida era tão rica no útero. Rica em sons e barulhos. Mas a maior parte era movimento. Movimento contínuo. Quando a mãe senta, levanta, caminha e vira o corpo - movimento, movimento, movimento."
(Frederick Leboyer, Loving Hands)

Quando pensamos nos 5 sentidos - visão, audição, tato, paladar e olfato - geralmente esquecemos o sexto sentido. Não é intuição, mas a sensação de movimento no espaço.

Movimento rítmico ou balanço é uma forma poderosa de acalmar bebês (e adultos). Isso porque o balanço imita o movimento que o bebê sentia no útero materno e ativa as sensações de "movimento" dentro dos ouvidos, que por sua vez ativam o reflexo de acalmar.

Como balançar ?
1. Carregando o bebê num "sling" ou canguru;
2. Dançando (movimentos de cima para baixo);
3. Colocando o bebê num balanço;
4. Dando tapinhas rítmicos no bumbum ou nas costas;
5. Colocando o bebê na rede;
6. Balançando numa cadeira de balanço;
7. Passeando de carro;
8. Colocando o bebê em cadeirinhas vibratórias (próprias para isso);
9. Sentando com o bebê numa bola inflável de ginástica e balançando de cima para baixo com ele no colo;
10. Caminhando bem rapidamente com o bebê no colo.

Quando balançar o bebê, seus movimentos devem rápidos mas curtos. A cabeça do bebê não fica sacudindo freneticamente. A cabeça move no máximo 2-5 cm de um lado para o outro. A cabeça está sempre alinhada com o corpo e não há perigo de o corpo mover-se numa direção e cabeça abruptamente ir na direção oposta.

5. Sucção

No útero, o bebê está apertadinho, com as mãos sempre próximas ao rosto, sugando os dedos com freqüência. Quando nasce, não mais consegue levar as mãos à boca. A sucção não-nutritiva é outra forma de acalmar o bebê. A amamentação em livre demanda não é recomendada somente para garantir a nutrição do bebê e a produção de leite da mãe, mas também para suprir a necessidade de sucção não-nutritiva. Alguns especialistas orientam às mães a darem chupetas para isso, mas ainda que a chupeta seja oferecida ao bebê, não deve ser introduzida nas 6 primeiras semanas de vida, quando a amamentação ainda está sendo estabelecida. Há sempre o risco de haver confusão de bicos e o bebê sugar o seio incorretamente.

É importante lembrar que o bebê nunca chora à toa. O choro nos primeiros meses de vida é a única forma de comunicar que algo está errado. Ainda que ele esteja limpo e bem alimentado, muitas vezes chora por necessidade de aconchego e calor humano. Por isso, falar que bebê novinho (recém nascido até 3 meses ou mais) faz manha (no sentido de chorar para manipular "negativamente" os pais) não tem sentido. Bebês novinhos simplesmente não tem maturidade neurológica para tanto.

Bibliografia:

The Happiest Baby on The Block, Dr. Harvey Karp, Bantam Dell, 2002. New York.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Congresso Online de Estimulação e Desenvolvimento Infantil


Olá mamães, papais e gravidinhas!

Olha que dica boa, cursos são sempre bons, ainda mais quando são grátis ahaha acessa o site e garanta a sua inscrição!

Mamães e papais, este é um evento muito legal, é o Primeiro Congresso ONLINE de Estimulação e Desenvolvimento Infantil, gratuito e destinado para gestantes, mães e pais de bebês, de 0 a 3 anos.

Vagas limitadas.

Informações no IG @coedin
As inscrições podem ser feitas direto no site:www.coedin.com.br

Não percam!

domingo, 9 de novembro de 2014

Novembro Azul


Olá mamães e papais!
Esse post já está um pouco atrasado, mas o que vale mesmo é a intenção, já que apoiamos sim essa causa.
Estamos em novembro e o novembro é azul, pois tem o objetivo de massificar a questão do  câncer de próstata para a população masculina do nosso país que, infelizmente, ainda é visto com muito preconceito por esse grupo.
E, já que o outubro é rosa, é justo que os homens também tenham um mês voltado para a conscientização da sua saúde, bem estar e qualidade de vida, envolvendo o câncer de próstata.
Mamães, precisamos lembrar, incentivar e apoiar os papais! Esse é um mês dedicado a prevenção do câncer de próstata.
O diagnóstico precoce ajuda a preservar o futuro e prevenir-se significa também um ato de amor.
NÚMEROS:
1 a cada 6 homens terá a doença;
1 a cada 36 morrerá da doença;
60 mil novos casos estão previstos para 2014;
90% dos tumores são curáveis quando diagnosticados no início;
44% dos homens no Brasil nunca foram ao urologia;
Apenas 32% dos brasileiros dizem já ter feito o exame de próstata;
É o 2• tipo que mais mata homens no Brasil;
68% das pessoas entre 20 e 59 anos que morrem no Brasil são homens (Ministério da Saúde).


FIQUE FORA DESSAS ESTATÍSTICAS!

Basta praticar a prevenção!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Campanha de Vacinação contra Paralisia Infantil e Sarampo


Ministério da Saúde informa

Inicia amanhã, sábado 08/11 a Campanha de Vacinação contra Paralisia Infantil e Sarampo.

Contra a Paralisia Infantil, podem ser vacinadas crianças entre 6 meses e 5 anos de idade.

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.

Já contra o sarampo, a idade para imunização varia entre 1 e 5 anos incompletos.

O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção é por meio da vacina.

A campanha segue até o dia 28/11.


Não esqueça do cartão de vacinação ou a caderneta de saúde da criança.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Doular em Manaus agora é lei



#Repost from @artededoularecuidar Como fico feliz com essa maravilhosa notícia para as futuras mamães de Manaus ---Nossa e como vibramos ao ler essa notícia. Agora é Lei em nosso Amazonas a presença da Doula durante o trabalho de parto, parto e pós - parto imediato sempre que solicitado pela parturiente. Acabou essa história de deixar a gestante sozinha durante o trabalho de parto, com dores e sem apoio físico e psicológico como ocorre em nossas maternidades, principalmente particulares. E detalhe: Doula não é acompanhante, não substitui o pai ou acompanhante de escolha da mulher, Doula é uma profissional e por sinal a mais indicada para estar com a mulher neste momento! Agora somos amparadas por Lei!! Segue o anexo da lei:

Lei Nº 4072 DE 04/08/201 

Publicado no DOE em 4 ago 2014

Dispõe que maternidades, casas de parto e estabelecimentos hospitalares congêneres, da rede pública e privada do Estado do Amazonas devem permitir a presença de "doulas" durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, sempre que solicitado pela parturiente.
O Governador do Estado do Amazonas

Faço saber a todos os habitantes que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1º Maternidades, casas de parto e estabelecimentos hospitalares congêneres, da rede pública e privada do Estado do Amazonas devem permitir a presença de "doulas" durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, sempre que solicitadas pela parturiente.

§ 1º Para efeitos desta Lei e em conformidade com a qualificação da CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), código 3221-35, "doulas" são acompanhantes de parto escolhidas livremente pelas gestantes e parturientes, que "visam a prestar suporte contínuo à gestante no ciclo gravídico puerperal, favorecendo a evolução do parto e bem-estar da gestante", com certificação ocupacional em curso para essa finalidade.

§ 2º A presença das "doulas" não se confunde com a presença do acompanhante instituído pela Lei Federal nº 11.108/2005.

§ 3º Os serviços privados de assistência prestados pelas "doulas" durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, bem como despesas com paramentação, não acarretarão qualquer custo adicional à parturiente.

Art. 2º As "doutas", para o regular exercício da profissão, estão autorizadas a entrar nas maternidades, casas de parto e estabelecimentos hospitalares congêneres, da rede pública e privada do Estado do Amazonas, com seus respectivos instrumentos de trabalho, condizentes com as normas de segurança e ambiente hospitalar.

Parágrafo único. Entende-se como instrumentos de trabalho das "doutas":

I - bolas de fisioterapia;

II - massageadores;

III - bolsa de água quente;

IV - óleos para massagens;

V - banqueta auxiliar para parto;

VI - demais materiais considerados indispensáveis na assistência do período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

Art. 3º Fica vedada às "doulas" a realização de procedimentos médicos ou clínicos, como aferição de pressão, avaliação da progressão do trabalho de parto, monitoração de batimentos cardíacos fetais, administração de medicamentos, entre outros, mesmo que estejam legalmente aptas a fazê-los.

Art. 4º O não cumprimento da obrigatoriedade instituída no caput do artigo 1º sujeitará os infratores às seguintes penalidades:

I - advertência, na primeira ocorrência;

II - se estabelecimento privado, multa de R$ 500,00 (quinhentos reais), dobrada em cada reincidência, até o limite de R$ 2.000,00 (dois mil reais);

III - (VETADO).

Parágrafo único. Competirá ao órgão gestor da saúde da localidade em que estiver situado o estabelecimento a aplicação das penalidades de que trata este artigo, conforme estabelecer a legislação própria, a qual disporá, ainda, sobre a aplicação dos recursos dela decorrentes.

Art. 5º Os sindicatos, associações, órgãos de classe dos médicos, enfermeiros e entidades similares de serviços de saúde do Estado do Amazonas deverão adotar, de imediato, as providências necessárias ao cumprimento da presente Lei.

Art. 6º O Poder Executivo regulamentará esta Lei, no que couber, no prazo de 60 (sessenta) dias após sua publicação.

Art. 7º Esta Lei entrará em vigor 60 (sessenta) dias após a sua publicação.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus, 04 de agosto de 2014.

JOSÉ MELO DE OLIVEIRA

Governador do Estado

RAUL ARMONIA ZAIDAN

Secretário de Estado Chefe da Casa Civil

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Cesariana pode aumentar risco de problemas respiratórios do bebê


Mais uma vitória a favor do nascimento natural 
Matéria exibida dia 29 de outubro de 2014 no JH
Cesariana pode aumentar risco de problemas respiratórios do bebê
No Brasil, de cada cem bebês, 84 foram por cesariana. Nos hospitais particulares de São Paulo apenas um em cada três partos foi normal. A Agência Nacional de Saúde Suplementar, que regula os planos de saúde, quer mudar isso e está propondo que a mulher tenha mais informação sobre os dois tipos de parto.
O Ministério da Saúde está preocupado com o que chama de “epidemia das cesarianas”.

De janeiro a maio deste ano, 45.694 bebês nasceram em hospitais da rede pública em São Paulo. Foram 30.272 partos normais e 15.422 em cesarianas. Os números da rede particular são bem diferentes. Dos 38.567 bebês, foram 5.435 partos normais e 33.132 cesarianas.
“Não se pode demonizar o obstetra exclusivamente como sendo responsável por esse número de cesárea. As maternidades têm que estar mais preparadas para oferecer acomodações aconchegantes. É muito importante também que as mulheres que vão dar à luz, as parturientes estejam educadas e aceitem todo o processo pelo qual vão passar”, orienta o diretor da Sociedade de Ginecologia Obstetrícia de SP César Eduardo Fernandes. Segundo o médico, quando feita desnecessariamente, a cesárea pode aumentar muito o risco de problemas respiratórios do bebê.
O hospital Albert Einstein, um dos mais importantes de São Paulo, também está preocupado com o aumento das cesáreas. Em parceria com o Ministério da Saúde, o hospital começa um curso em 2015 para treinar médicos do SUS e da rede particular.
Os médicos vão aprender com a ajuda de um instrutor e uma atriz a fazer todos os processos de um parto normal. Na simulação, é usado um modelo de barriga e pélvis, que tem um bebê dentro. Ele só nasce se o médico fizer todo o procedimento correto.
Fonte G1

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Benefícios de slingar

Benefícios de Slingar:
Para seu bebê
- Choram menos! (43% menos no total e 54% menos durante as horas do dia)
- São mais saudáveis! (ganham peso mais rápido, tem melhor habilidade motora, coordenação, maior tonificação muscular e senso de equilíbrio)
- Tem uma melhor visão do mundo! (bebês em carrinhos vem o mundo a altura dos joelhos de um adulto)
- Da mais segurança; O bebê tem acesso a comida, calor e amor.
- Ganham independência mais rapidamente!
- Dormem melhor! (mais rapidamente e por períodos mais longos)
- Aprendem mais! (não são super-estimulados, mais calmos e alertas, observando e participando do mundo ao seu redor)
- São Mais felizes! (se sentem mais amados e seguros)
Benefícios para você
- Melhora a comunicação entre os dois, já que você se sintoniza com os gestos e expressões dele.
- Cria pais mais auto-confiantes. Não há nada melhor que ter um bebê calmo e contente graças a que você sabe atender suas necessidades.
- É conveniente . Não há incomodidades nem complicações como ter que carregar um bebê-conforto num braço e o bebê no outro.
- Facilita a locomoção. Você pode caminhar por calçadas e terrenos irregulares, ruelas estreitas, subir e descer escadas, entrar a locais com muita gente sem bater em ninguém com o carrinho, etc.
- É saudável para você. Permite você sair para caminhar e respirar ar puro!
- Amamentação discreta sem necessidade de buscar um lugar apropriado para sentar.
- Permite você interagir com outras crianças ou filhos e ainda assim manter seu bebê perto e seguro.
- Mãe e bebê podem sair de casa juntos! Você pode ir a qualquer lugar com seu bebê seguro e acolhido.
- Suas mãos estão livres. Você pode fazer compras, caminhar, passear, ler um livro, brincar com o seu filho maior ou ainda sair para um lindo almoço na cidade.
- É a solução natural para o sono do bebê. Você acalma e agrada seu bebê com seu calor, sua voz, seus movimentos e o batimento de seu coração.
Fonte:
www.slingando.com

Ácido fólico na gravidez


Sabe para que serve a suplementação de ácido fólico na gravidez?
É importantíssimo para a mãe/bebê tomar desde o primeiro trimestre. Pode iniciar até mesmo antes de engravidar, pois ajuda na prevenção de defeitos na formação do tubo neural. O recomendado é de uma dose mínima de 400 mcg de ácido fólico por dia o quanto antes descoberta a gravidez.
Você também deve ter uma alimentação saudável, enriquecida com essa vitamina. Dê preferência a verduras escuras (couve, brócolis, espinafre, escarola); batata; feijão; aspargos e frutas cítricas. O ideal é que os vegetais sejam cozidos no vapor ou consumidos cru.

** Não esqueça de consultar seu médico e evite faltar as consultas do pré-natal

Gravidez e beleza


Gravidez também é sinônimo de beleza!
Ainda não existe nenhum estudo que comprove cientificamente que seja prejudicial para a mãe e o bebe alisar e pintar o cabelo durante a gestação. Mas, é melhor prevenir do que vacilar, certo? Já que, em pouquíssima quantidade, o corpo absorve os componentes da fórmula dos produtos químicos, e ainda assim, esse contato deve ser breve, SOBRETUDO, no primeiro trimestre, onde a maioria dos órgãos e tecidos fetais estão sendo formados.
Quando grávida, eu me sentia linda, meu cabelo ficou muito sedoso e não caia muito (em compensação, despois que a Ana nasceu, caia demais por conta das mudanças hormonais e ainda percebi cabelos novos nascendo).
Algumas gestantes ficam com a pele do rosto manchada, isso é normal, também em decorrência das mudanças hormonais! Evite sair ao sol sem proteção.
Qualquer saidinha, nunca se esqueça de passar o filtro solar, no mínimo, 20min antes de sair. Até mesmo se você estiver debaixo de sombra, é importante usar o filtro solar, pois com esse calorzão que está fazendo em muitas regiões brasileiras, o mormaço também prejudica nossa pele.
Tome banho de sol sempre antes das 10h e depois das 16h, para evitar o sol mais forte. Além disso, sua pele será beneficiada com os raios solares, pois as células absorvem a vitamina D, que é fundamenta para a sua saúde e de seu bebe.
E hidrate-se bem! O ideal são 2 litros de agua por dia, mas claro que você pode ultrapassar essa quantidade, pois a água favorece no funcionamento do seu corpo e também de sua beleza, além de combater a retenção de líquidos causados pelos hormônios. Evite ingerir líquidos durante as refeições.
A grande vilã, que muitas gravidinhas morrem de medo, é a estria. Apesar de o fator genético influenciar bastante, você tem grandes chances de não tê-las cuidando-se desde cedo, já no primeiro trimestre. O óleo de amêndoas é maravilhoso. Sempre após o banho, com o corpo ainda molhado, espalhe o óleo pelo corpo, principalmente, nas regiões onde a possibilidade de aparecer estrias são maiores. Lambuze bem sua barriga 
Procure dormir bastante durante a gestação, descanse mesmo. Quando eu estava grávida, eu tinha medo de dormir demais e então o bebê crescer muito, vindo a dificultar o parto normal (meu desejo, minha escolha). Pura bucha rsrs!!!
Com isso, quase não dormia durante o dia enquanto estava grávida (me lamento até hoje por isso) e, em contra partida, ainda me exercitava bastante (caminhada e hidroginástica). Para mim, tudo tinha que influenciar positivamente o parto normal (minha vontade). Mas, com a graça de Deus foi tudo tranquilo, rápido e normal (com algumas violências obstétricas).
Logo: Exercitar-se você pode; Dormir muito você deve.

Mamãe ecologicamente correta


Eu apoio o ideal de uma maternidade sustentável
Curto as mamães que carregam essa bandeira. Mas, vivemos numa sociedade onde tempo é dinheiro, tempo é praticidade e usar fraldas descartáveis é de uma facilidade incrível, além de super prático e rápido de trocar no bebê.
Não usei muitos modelos de fraldas descartáveis. Mas a que eu considero top é a da Pampers pacote roxo, serve tanto para o dia quanto para a noite, principalmente, durante a noite, que dura bem, não vaza, é ultra seca e nunca deu nenhum tipo de reação alérgica na Ana.
Certa vez as fraldas descartáveis da Ana acabaram e já era tarde da noite, por x motivos não tivemos tempo de comprar, então me restou usar as fraldas de pano e a calça enxuta. Amanheceu e estava tudo certo, até o momento em que ela fez o nº2, depois disso, desisti e nunca mais fiz uso delas.
Só quando a Ana completou 1 ano, me vesti de coragem e voltei a usar as temidas fraldas de pano; temidas porque muitas mães não querem nem imaginar tê-las que usar algum dia e se tiver, no máximo, vai ser como paninho para limpar a baba e refluxo.
Está sendo mais tranquilo porque as uso durante o dia e para dormir uso a calça enxuta. De dia costumo dar 3 dobras na fralda, depois ao meio e coloco direto na calcinha. A Ana tem usado de 3-4 dessas por dia e elas não ficam ensopadas. Claro que o nº de fraldas depende da quantidade de xixi que ela faz. Já a noite, coloco a fralda numa calça enxuta e dura até o outro dia ainda seca (às vezes).
Existe no mercado absorventes laváveis, descartáveis e biodegradáveis, que podem ser colocados na calça enxuta e fazem a absorção como uma fralda de pano.
Agora, o mais chato é na hora do nº2 por conta da limpeza da fralda. Conforme suja, coloco de molho com água e sabão de coco e sempre lavo no mesmo dia, para não criar microrganismos.
Se coloco com outros sabões, depois de um tempo a água fica com odor forte e desagradável.
Crianças usam em torno de 5-10 fraldas descartáveis por dia e, até chegar a idade de transição para o vaso sanitário, estima-se que use mais de 7mil fraldas. São feitas com materiais como petróleo e árvores e levam mais de 500 anos para se decompor, sendo lançadas diretamente nos aterros sanitários.
No Brasil, ainda não existe nenhuma org. não governamental que trabalhe em prol do consumo consciente.
As fraldas de pano diminuem o risco de dermatites (assaduras e irritações de pele) por serem livres de produtos químicos e nocivos à saúde do bebê, permitindo que sua pele respire melhor.
Pois bem, estou me sentindo uma mãe ecologicamente correta e com mais dinheiro no bolso.

Obs: continuo refém das fraldas descartáveis quando saio com ela.

Dia das Crianças



O dia das crianças tá chegando e não significa que você tenha que gastar. Basta estar junto, seja em uma conversa, seja em uma leitura, o importante é o tempo que você gasta para estar junto de quem mais te ama. Retribua esse sentimento. Faça desse momento uma lembrança que você vai guardar por toda sua vida e que vai deixar saudades. Uma coisa é certa, quem ganha o presente é você. O dia delas também é todos os dias, então que felicidade a nossa poder diariamente receber o sorriso mais doce, o abraço mais gostoso, o beijo mais apaixonado e ouvir eu te amo mais sincero. Realmente não tem dinheiro no mundo que pague isso.

Feliz Dia das Crianças!! :D

sábado, 4 de outubro de 2014

Incentive seu filho a ler



Já ouviu falar do Itau Cultural?
Também não conhecia, mas tá passando na tv uma propaganda muito legal, para receber diretamente na sua casa a coleção Itaú de livros infantis inteiramente grátis.
Não é uma campanha nova, eles fazem todos os anos, basta acessar itau.com.br/crianca/pratique , preencher um pequeno formulário e pronto. Leva até 25 dias para chegar.
Não, eu não estou ganhando nada rs, apenas gosto de compartilhar :) 
Afinal, não custa nada, a não ser o tempo que você vai perder entrando no site para preencher o tal formulário. 
Eu acessei e confesso que quando eu estava quase desistindo, deu certo. Todas as minhas tentativas pelo celular foram frustradas, só fui conseguir pelo notebook. 
E como estamos falando em livros, na foto, temos o Ziraldo, cartunista e escritor brasileiro, que escreve para o público infantil, e ainda trás nove formas de estimular seu filho a ler.

Boa leitura ;)

Amigas tentantes


Desde que iniciei meu ig no instagram @amandosermamae , tenho me identificado ainda mais com algumas causas e, mais uma que vou abraçar, é a das tentantes.
Confesso que o termo também foi novidade para mim e não imaginava que houvesse tantas mulheres nesse barco.
Para minha alegria, elas estão unidas em uma corrente de oração, na qual cada uma de vocês podem contar com minhas orações. 
É lindo saber que existem mulheres dispostas a ser mães, enquanto que outras não valorizam os tesouros que tem.
Mas Deus conhece a causa, Ele conhece o mais íntimo de seus coração e sabe da luta e história de cada uma. Sei que às vezes pode parecer longe ou impossível, mas o Deus que eu sirvo é fiel e você apenas precisa crer nisso e confiar nos Seus planos, que são sempre maiores e melhores do que imaginamos.
Além de Sua vontade ser boa, perfeita e agradável, ou seja, Deus sempre vai ter respostas para suas orações, mesmo que não seja a que você espera para aquele momento, mas quando acontece no tempo
de Deus é perfeito, pois a perfeição só pode vir dEle. Aquiete seu coração em Deus.

Oro para que você descanse plenamente na presença de Deus, pois é o único lugar que encontramos compreensão para nossos turbilhões de pensamentos e inquietações.
Os mistérios de Deus são maravilhosos e, quando acontecer, você vai saber que tudo valeu muuuito a pena.

:)

Teste da linguinha


ATENÇÃO mamães e futuras mamães 
 O Teste da Linguinha será obrigatório a partir de 2015 em todas as maternidades do território brasileiro.
Todos os recém-nascidos devem passar pela avaliação antes de receber alta.



Mamães e futuras mamães, a foto acima mostra outros testes já feitos em recém-nascidos, ainda nos primeiros dias de vida.
Minha filha fez três destes, do pezinho, da orelhinha e do olhinho, ambos eram para ter sido feitos antes de receber alta da maternidade, mas como foi em um final de semana, a equipe estava dispensada, então tive que retornar a maternidade em outra oportunidade. Voltei e fiz :)
São obrigatórios apenas o teste do pezinho e orelhinha nas maternidades, sob lei federal. O teste do olhinho ainda não possui lei federal, pois assim como o teste do coraçãozinho, são previstos ainda somente em leis estaduais e municipais do país.
Mas todos são devidamente importantes para a detecção de problemas ainda em recém-nascidos.


:*

Qual a diferença entre eles: bebida láctea, leite fermentado e iorgute


Quantas vezes você deve ter ido ao supermercado e percebeu que ali tem produtos parecidos e ficou na dúvida se está comprando o produto certo. De fato há produtos parecidos, mas não são. É o caso do iogurte, bebida láctea e leite fermentado, eles se diferem pelas características químicas e nutricionais.
De acordo com a legislação brasileira, a diferença entre iogurte e leite fermentado é o teor e o tipo de bactérias benéficas ao nosso organismo que são adicionadas.

O iogurte é produzido por duas bacterias: Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus. Já o leite fermentado é produzido por outros micro-organismos, como Lactobacillus casei e Bifidobacterium animalis. O iogurte é de consistência mais cremosa devido ao processo de fermentação causada pelas bactérias e pelo acréscimo de leite em pó. É considerado mais saudável por ser mais completo, inclusive na quantidade de cálcio.

O leite fermentado possui quantidade mais concentrada dessas bactérias e auxiliam a recompor a flora intestinal, por isso é também considerado um alimento funcional.

A bebida láctea, a principal diferença é a presença de 51% de soro de leite, não é 100% lácteo como o iogurte, o que justifica sua consistência mais líquida. Possui baixa quantidade de bactérias benéficas e menor valor nutritivo, pois contém mais amido de milho do que leite em pó.


Fonte portaleducação


Fique atenta e leia os rótulos dos produtos que você consome ;)

Série: cordão umbilical enrolado


Informação muito útil para as futuras mamães e que precisa e deve ser compartilhada ;) ;)

Poucas coisas causam mais terror no imaginário do brasileiro do que o cordão umbilical. Enquanto em outros países as mulheres e médicos nem pensem no assunto, no Brasil esse é o maior hit nas paradas jornalísticas, midiáticas e pseudo-médicas. Quem nunca ouviu essa frase: "- Daí médico fez a cesárea e o bebê tinha duas circulares no pescoço, e ele disse "ainda bem que foi cesárea, pois se fosse parto normal seu bebê teria morrido."". Que lorota feia, doutor!
Ou a outra, não menos clássica: "- Meu médico é super a favor do parto normal, mas ele não arrisca. Se tiver algum exame que mostre alguma coisa errada, cordão enrolado no pescoço, por exemplo, ele opera." O cordão umbilical pode medir desde alguns poucos centímetros até quase 1 metro de comprimento e está sempre enrolado em alguma(s) parte(s) do bebê. Falar em circular de cordão é quase redundância. Como assim um cordão sem circular, num espaço tão pequeno, com um bebê em constante movimento? Não faz nem sentido. Os bebês interagem com o cordão, seguram, soltam, mexem. Enrolam-se, passam por dentro, fazem nós e voltas. Acidentes verdadeiros de cordão são situações raríssimas, mais até do que um gêmeo surpresa na hora do parto.
As circulares de cordão no pescoço do bebê não representam risco adicional no parto, porque o bebê se movimenta muito menos no final da gestação. Alguns chegam a ter até três ou quarto circulares.
O mito do cordão que segura o bebê e que não permita que ele desça no canal de parto é outro que precisamos desfazer. O cordão não tem força para segurar um bebê que desce através da bacia pélvica. Cordões umbilicais são fortes, são protegidos e protegem o bebê. Confiemos um pouco mais na natureza, que vem há cem mil anos filtrando os ajustes, montando um processo de parto que seja o mais seguro possível.

Por Ana Cristina Duarte, obstetriz

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Como se alimentar bem na gestação


Descobriu que está grávida?
Então você se pergunta: - e agora!! como devo me alimentar?
Calma!
Depois que descobri que estava grávida, aqui em casa nossa alimentação melhorou. Se comíamos bem, passamos a comer melhor. Pois variávamos bem os legumes, vegetais e as frutas, até mesmo para não exagerar de mais em um nutriente específico e faltar também importante para nossa saúde.
Lembre-se que ter uma alimentação saudável é fundamental para o desenvolvimento do bebe.
Nunca fui de tomar bebidas alcoólicas. O refrigerante já não participa do meu cardápio a uns 8 anos. A grande maioria das mulheres tem uma queda por chocolates, mas no período gestacional eu não abusava, quando eu comia, era apenas um pedaço por dia, só para matar a vontade mesmo.
As maiores dúvidas que tive foi quanto a ovo e adoçante. Ovos podemos comer sem medo, se possível, diariamente. Contribui para o crescimento e saúde cerebral do bebê e na prevenção de defeitos no tubo neural. Já com relação a adoçante, os maiores vilões são a sacarina e o aspartame, responsáveis por anomalias e atraso mental em fetos, respectivamente.
Fique atenta aos rótulos dos produtos 




Evite qualquer tipo de carne (vermelha ou branca, ovo, salsicha, linguiça, peixe e frutos do mar) crua ou malcozida, isso vale também para massas.
Nada de exagerar no café. Na época, troquei o café por chás. Na verdade, a gestante deve evitar grandes quantidades de cafeína.
Evite comer muito fora de casa, como massas em geral. Claro, que uma vez ou outra não vai fazer mal.
Evite comidas com bastantes condimentos e muito apimentadas.
Não vale comer por dois, mas sim para os dois – mãe e bebe.

Você deve fazer as três refeições base do dia (café da manhã, almoço e janta). E os lanchinhos da manhã, tarde e noite não significa uma refeição completa, e sim, um lanche que equivale a uma fruta, suco e sanduíche natural, vitamina e pão/biscoito integral, nada muito pesado demais que faça você perder o apetite de uma refeição.
Coma muitas frutas, verduras e legumes. Dê uma variada nas hortaliças. E vale usar sua criatividade!


Ha.. bom apetite :)

Outubro Rosa


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Se toque e toque-se!
Veja 12 sintomas do câncer de mama:
endurecimento, sulco, erosão da pele, vermelhidão ou ardor, fluído desconhecido, buracos, nódulo interno, pele de laranja, assimetria, afundamento do mamilo, veia crescente e protuberância.



Qualquer anormalidade, procure seu médico! ;)

O Brasil é o país que mais desvaloriza o nascimento natural



O meu objetivo com este blog é compartilhar sobre gestar e maternar com todas as mamães, seja futura ou tentante, seja de primeira viagem ou da segunda em diante 
Quero trazer dicas, informações e relatos pessoais que muito podem ser úteis a você que já faz parte desse universo materno, ou que está esperançosa em fazer ou conhece alguém que se enquadra em um dos 2.
Com o conteúdo quero ainda mais ajudar mulheres dispostas a ter um parto normal, humanizado, doméstico, desses bem natural, sem nenhum tipo de violência obstétrica, e que não são informadas devidamente, tanto na rede pública e, principalmente, na rede privada.
O parto natural é um milagre divino, mas 
“o Brasil é o país que mais realiza cesárea e que mais desvaloriza o nascimento natural” (fonte desconhecida).
Se eu não buscasse informações poderia acabar fazendo parte dessa triste porcentagem no qual se encontra nosso país. Triste porque muitas mulheres optam pela cesárea sem antes conhecer a maravilha do parto natural, do milagre em dar a luz naturalmente.
Você pode falar-me sobre a dor. E eu digo que até mesmo na dor do trabalho de parto nosso sexo já se mostra forte (ao contrário do rótulo de que a mulher é sexo frágil). Deus nos fez mulher para passarmos por essa incrível experiência ao nos tornarmos mães. Experiência única e divina por sinal. Deus nos fez mulher para parir, e não temos que ter medo, muito menos, vergonha.
Tudo no nosso corpo foi projetado para poder carregar durante nove meses mais um coração, mais uma vida, mais uma geração, além da nossa. Tudo no nosso corpo foi projetado para poder dar a luz de forma natural e viver esse momento magnífico, que deve ser protagonizado, na sua essência e intensidade pela mulher e, disso ela não deve abrir mão.
Atualmente, temos a Internet a nosso favor e continuamos leigas porque não buscamos por informações. Porque a pesquisa aponta um percentual tão alto de cesáreas em hospitais particulares¿ Lá é que os médicos deveriam informar melhor as parturientes, já que ganham melhor do que se estivesse em hospitais da rede pública.
E a gestante, que paga pelo plano de saúde deveria fazer valer seu dinheiro. Até porque o médico só está preocupado com o tempo que é gasto para realizar um parto normal e, consequentemente, com o pouco dinheiro que vai faturar. Ou seja, leva-se tempo demais em um serviço para se ganhar tão pouco, pois no parto normal ele não vai precisar de nenhum tipo de instrumento, a não ser seu precioso tempo.
Talvez por isso eles insistam em colocar medo nas parturientes (principalmente, as de primeira viagem), para que elas optem pela cesárea, fazendo com que percam a linda oportunidade que Deus deu de acontecer tudo de forma natural.
Não sou contra a cesárea, se de fato a mãe ou o bebê correm risco de vida. Sou contra a cesárea desnecessária, que rouba todo o protagonismo da mulher e impede o processo natural de uma mulher dar a luz, dar vida.
Sem falar dos benefícios do parto normal (são muitos se comparados a cesárea); este só tem sido vilão por conta das violências obstétricas (que são muitas) e, mais uma vez, a parturiente, por falta de informações, desconhecem seus direitos e nem chegam a preparar seu plano de parto.
Não posso deixar de citar aqui, o desrespeito da maioria dos profissionais de saúde das maternidades públicas que realizam o parto humanizado (que de humanizado não tem quase nada, aliás, falta bem mais preparo e capacitação). Devido a esse despreparo, as futuras mamães sofrem mais do que deveriam, tornando esse momento que era para ser maravilhoso, em um verdadeiro parto anormal, como muitas parturientes afirmam após terem passado pelo parto humanizado da rede pública.